Os condomínios costumam ser um alvo usual do surgimento de pragas, tanto em zonas comuns como no interior das habitações – o que, independentemente da origem, pode acabar por infestar todas as áreas do edifício. Este problema tem inúmeras consequências na saúde pública, podendo, tanto para as pessoas como para os animais domésticos, provocar doenças tão distintas quanto a sarna, as inflamações intestinais e as infeções respiratórias que levam, algumas vezes, à morte.
Pode considerar-se a existência de praga quando se avistam exemplares vivos ou mortos ou quando se percebe a existência de danos ou excrementos de forma permanente ou regular. Neste caso, terá obrigatoriamente de se recorrer a um trabalho de exterminação.
João Leitão, presidente da ANCPU – Associação Nacional de Controlo de Pragas Urbana, referiu à LDC que “existem pragas sazonais que se manifestam em alturas especificas do ano, como as baratas, que aparecerem com mais frequência em épocas em que as temperaturas são mais quentes e em que há mais humidade, já que são estas as condições adequadas ao seu desenvolvimento. As formigas também são uma praga sazonal, apresentando maiores problemas também na altura do verão. No entanto, há pragas que subsistem ao longo de todo o ano. Os ratos são exemplo disso, ainda que sejam mais notados no inverno, visto que se reproduziram em locais pouco protegidos e, com a chuva, são desalojados e obrigados a procurar abrigo seguro e alimento”.
Para prevenir o seu condomínio e a sua casa de pragas, deve seguir cinco passos:
1- Defina um plano anual de manutenção para controlo e prevenção das pragas, em especial nas áreas comuns;

2- Considere a contratação de uma empresa especializada que possa intervir em caso de infestação e controlar possíveis manifestações futuras;

3- Limpe com regularidade as áreas comuns do condomínio;

4- Elimine objetos inutilizados e entulhos dos locais comuns;

5- Mantenha os espaços sempre bem arejados e sem excesso de humidade.
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