Em tempo da tão falada “crise”, não deixe que a mesma afete o condomínio.
Para isso, a primeira decisão importante pode passar por contratar uma empresa especializada em administração de condomínios que, tendo em conta as necessidades do edifício, poderá apresentar um plano de poupança para o condomínio.
O poder negocial das empresas permite, muitas vezes, reduzir custos – quer através da renegociação de contratos dos prestadores de serviços, quer através do estabelecimento de protocolos com parceiros que oferecem vantagens económicas aos condomínios. Como profissionais, estas empresas estão atentas e mais disponíveis para intervir prontamente nas mais diversas situações – como no caso de eventuais atrasos no pagamento das quotas, estabelecendo acordos amigáveis para a liquidação desses valores e/ou para recorrer ao tribunal, caso o condomínio assim o determine – sendo que, neste caso, estas empresas podem ainda propor um seguro de proteção jurídica, que disponibiliza um advogado, podendo até, em algumas situações, adiantar também as despesas reclamadas judicialmente pelo condomínio, enquanto o processo decorre. Assim, mesmo que o condomínio não tenha à partida meios financeiros para suportar os custos de um processo judicial para cobrança de quotas em atraso, não precisa de ficar inibido de o fazer.
A segunda decisão importante passa pela adoção de atitudes de preservação do condomínio, fazendo bom uso do mesmo, já que um edifício bem cuidado pelos condóminos não necessitará de tanta manutenção. Além disso, cuidados acrescidos com a higiene do espaço poderão também reduzir as horas de limpeza contratadas.
Outra decisão cada vez mais importante passa por apostar em soluções energéticas eficientes – como a utilização de lâmpadas LED e a colocação de painéis solares e de sensores nas partes comuns, permitindo poupar energia e água.
O fundamental é, então, estabelecer (com a participação de todos) um plano de gestão adequado a cada condomínio – e depois cumpri-lo, para que não sejam as relações de vizinhança a entrar efetivamente em crise.