Neste tempo mais frio do ano, a lareira pode ser um dos maiores aliados das nossas casas, ajudando a manter uma temperatura mais agradável e acolhedora. No entanto, este equipamento é projetado para queimar lenha seca, podendo facilmente originar fogos indesejados e outros problemas que facilmente se evitam seguindo algumas regras:
Garanta a máxima qualidade da lenha: O bom funcionamento da lareira depende também da qualidade da lenha. É essencial, por isso, considerar aspetos como a infestação da mesma, sendo que, caso se verifique a existência de bichos e insetos, nunca se deve aplicar inseticida já que, quando a lenha arder, irá libertar esses químicos;
Tenha cuidado com o que queima: Tentativas de queimar plásticos, madeiras derivadas de paletes, madeiras molhadas ou com tinta, restos de vegetação ou pedações de árvores e lixo podem originar uma chama descontrolada que prejudica a lareira e a chaminé, libertam gases tóxicos que saturam a atmosfera e propiciam o perigo de a chama se tornar incontrolável e poder provocar um incêndio;
Utilize apenas produtos adequados para acender a lareira: É importante que não se utilizem derivados de petróleo para acender a lareira, devendo o próprio álcool ser também evitado – isto porque estes combustíveis podem provocar explosões, danificar a lareira e colocar a segurança das pessoas em risco. É, por isso, sempre preferível utilizar os iniciadores de fogo específicos para o efeito. Para além disso, deve utilizar-se sempre os acessórios próprios para mover as brasas, não esquecendo de manter uma proteção à frente da lareira que evite que as cinzas se propaguem para o exterior da mesma;
Tenha atenção à libertação de monóxido de carbono: Principalmente se não tiver um detetor deste gás inflamável, já que ele pode originar dores de cabeça, tonturas, náuseas e consequências bastantes graves para a nossa saúde;
Garanta as inspeções periódicas recomendadas: A lareira deve ser inspecionada pelo menos a cada dois anos e a chaminé da lareira deve ser limpa uma vez por ano, para evitar a acumulação de cinzas.
Para além disso, é importante que se garanta a existência de um extintor perto da lareira, como meio de primeira intervenção caso ocorra um foco de incêndio.
E se tem dúvidas acerca de qual o extintor mais adequado para para ser utilizado numa lareira caseira, saiba que, sempre que possível, devemos optar pelo extintor de água aditivada – é bastante eficaz com fogos da classe A (combustíveis sólidos como papel, tecido, cortiça, madeira, borracha), da classe B (líquidos combustíveis como gasóleo, gasolina, petróleo, óleos lubrificantes) e da classe F (óleos de origem animal ou vegetal como azeite, óleo de fritar, margarinas e banha).