O elevador é, cada vez mais, um meio de transporte essencial para o nosso dia-a-dia. Ao longo dos anos e dependendo da utilização de cada elevador, surgem alguns sinais de desgaste, com implicação no incremento de avarias e do tempo de imobilização do aparelho. Torna-se evidente não só para um melhor rendimento, mas – e com vista a melhorar a segurança de todos os utilizadores – a necessidade de efetuar uma modernização do elevador.
Miguel Leitão, representante da Orona Portugal, explica que são vários os motivos para realizar uma modernização a estes equipamentos “desde exigências legais – novas ou de alteração, que em matéria de segurança e acessibilidade recomendam a modernização do equipamento – a alterações que se realizam devido a novas necessidades no uso do edifício. Podemos também alterar o design, com a renovação da estética do elevador, adaptando-se ao estilo do edifício, a segurança com o aumento do conforto na deslocação, a redução do nível de ruído ou melhoria da segurança e precisão de paragem, sempre em busca de uma eficiência ecológica com relevante poupança energética, através de soluções sustentáveis e ecoeficientes, tecnologia gearless e iluminação temporizada LED”.
No entanto, é fundamental selecionar a solução adequada para cada edifício, dependendo a modernização a escolher do tipo de instalação, do âmbito das obras, do tipo de população e até do uso dado aos elevadores – pelo que é essencial que a empresa que vá assegurar o serviço conheça a fundo a realidade do condomínio, para que possa apresentar a proposta mais em linha com o que é efetivamente necessário.
Para Miguel Leitão, é ainda importante ter em conta que é possível aproveitar esta modernização para se reforçar a poupança e a sustentabilidade do condomínio: “nesta área é importante salientar o sistema de tração por variação de frequência, que, por originar arranques e paragens progressivas, reduz o consumo de corrente elétrica em aproximadamente 30%, anulando o excessivo consumo da potência de arranque das máquinas. Como os elevadores são responsáveis por cerca de 80% do consumo de energia do edifício, podendo este valor – em equipamentos de alto tráfego – ser superado, conseguimos uma redução substancial de valor na fatura da energia global do edifício. Dá-se também uma poupança importante no material sujeito à força motriz, já que o elevador tem uma suave desaceleração até à sua paragem total, sendo de realçar a melhoria de segurança com um nivelamento preciso ao piso, evitando “degraus” entre o patamar e a cabina. Para além disso, a substituição da máquina por nova gearless (sem redutor) reduz despesas de manutenção, pois deixa de existir engrenagem redutora e, deste modo, necessidade de óleos ou massa de lubrificação, bem como, uma redução do nível de ruido. Esta situação, em conjunto com o variador de frequência, garante uma otimização na suavidade e segurança do elevador”.
Como se pode perceber, a modernização atempada dos elevadores traduz-se não só numa melhoria efetiva do equipamento e do transporte segudo dos condóminos, como pode ainda ajudar numa redução bastante significativa dos encargos do condomínio.